23 de dez. de 2009

Natal Todo Dia - Roupa Nova


Um clima de sonho se espalha no ar,
Pessoas se olham com brilho no olhar,
A gente já sente chegando o Natal,
É tempo de amor, todo mundo é igual.

Os velhos amigos irão se abraçar,
Os desconhecidos irão se falar,
E quem for criança vai olhar pro céu
Fazendo pedido pro velho Noel

Se a gente é capaz de espalhar alegria,
Se a gente é capaz de toda essa magia,
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia!

Um jeito mais manso de ser e falar,
Mais calma, mais tempo pra gente se dar.
Me diz porque só no Natal é assim?
Que bom se ele nunca tivesse mais fim!

Que o Natal comece no seu coração,
Que seja pra todos, sem ter distinção.
Um gesto, um sorriso, um abraço, o que for,
O melhor presente é sempre o amor.

(Autor: Mauricio Gaetani Tapajós)




5 de out. de 2009

Aracruz, Serra, Vila Velha e Vitória

Desta vez saímos para dar uma de turistas em municípios que conhecemos bem, mas câmera fotográfica em mãos e moto na estrada.

Sábado pela manhã pegamos a estrada rumo a Aracruz, um tanto na dúvida pois o tempo estava nublado. Será que vai chover? Arriscamos e nos demos muito bem, o céu abriu e nos proporcionou um dia lindo. Passamos pelas imensas plantações de eucaliptos, algumas com árvores pequenas e outras enormes, pena que o asfalto não ajudou, muito remendado. Passamos pela fábrica da Aracruz Celulose e seguimos rumo ao mar. Chegamos as praias da Barra do Sahy e Santa Cruz e seguimos pelo litoral.

Paramos em Nova Almeida, na Igreja dos Reis Magos, no alto, com uma vista linda do mar e da cidade. Fotos da paisagem e da igreja. Próxima parada Jacaraípe, e mais praia. Um detalhe, entramos por uma rua errada e tivemos que dar uma volta pois várias ruas são de mão única, mas, no fim deu certo. Seguimos na estrada rumo a Vila Velha.



Passamos pela Terceira Ponte, sendo premiados com uma paisagem lidíssima da Baia de Vitória. Subimos a estrada rústica em meio a uma floresta rumo ao Convento da Penha. Poses para fotos, apreciando linda paisagem da Terceira Ponte, agora fora dela, o mar e os prédios de Vitória, uma enorme bandeira brasileira e o quartel do 38º Batalhão de Infantaria, até vimos a caravela dos 500 anos ancorada. Subimos os degraus de pedra até a capela do Convento, lá em cima mais fotos, até da fábrica de chocolates Garoto ao fundo. Após a seção de fotos descemos até a Igreja do Rosário, na Prainha. Passamos no supermercado para comprar alimento para a inscrição do encontro de motociclistas organizado pelo motoclube Réptéis do Asfalto comemorando seu 11º aniversário, ali na Prainha. Uma linda festa com muitos motociclistas e suas máquinas, muito rock and roll e bate-papo com os amigos. Dormimos esta noite na casa da minha mãe (Carlos), afinal colo de mamãe sempre é muito bom, em todas as idades.

Pela manhã pegamos a estrada em direção a capital do estado - Vitória, no caminho um susto parecia uma pane seca, na reserva do combustível chegamos a um posto e abastecemos.

Em Vitória visitamos a parte antiga da cidade, a Catedral Metropolitana e o Palácio Anchieta, sede do governo estadual, e fotos para variar. Visitamos, ainda, a Praça do Papa onde João Paulo II rezou missa quando visitou o Espírito Santo, e, também, a Ilha do Boi, área nobre com bela paisagem. Almoço no shopping, pois ninguém é de ferro e seguimos para nossa última parada do roteiro, na Serra sede. Ao fim da viagem, uma boa lavada na moto para variar.

E assim foi mais um roteiro de viagem pelas cidades de nosso querido Espírito Santo.

















15 de set. de 2009

Parte 4 - Regiões do Caparaó, Polo Cachoeiro e Sudoeste Serrana

Na manhã do quarto dia tiramos algumas fotos em Venda Nova do Imigrante e partimos com tempo nublado e frio para Laranja da Terra.

No trajeto de Afonso Cláudio a Laranja da Terra algumas surpresas: primeiro trechos com chuva, depois ficamos boquiabertos com a situação da estrada, vários trechos sem asfalto, terra mesmo, e duas pontes improvisadas de madeira, que servem para todo tráfego do município, incluído caminhões pesados, ônibus e demais veículos, um cúmulo de absurdo e perigo. Que medo! Que insegurança! Que vergonha para o poder público da município!



No trajeto de volta para Afonso Cláudio, devido à forte chuva, paramos no Museu de Guerra, muito interessante a representação com bonecos em tamanho natural de momentos de guerra, equipamentos e utensílio utilizados em combate, um acervo realmente fascinante. Ao chegarmos ao museu não havia ninguém lá, como o portão estava aberto entramos, logo vimos os bonecos, ficamos imaginando o filme Casa de Cera e sempre prontos para correr, se fosse o caso, mas não precisou, logo apareceu um funcionário que nos apresentou todo o museu.

Em Afonso Cláudio, sem chuva, almoçamos e seguimos na BR 262 para Marechal Floriano. Foto na estação ferroviária e visita ao único orquidário em mata nativa do Brasil, muito lindo.

Nosso descanso do dia foi em Campinho, Domingos Martins. Claro que tomamos aquele vinho delicioso num frio de 18 graus. Queremos lembrar a todos se pedirem algum prato com alface favor olhar com cuidado, pois poderá haver alimento vivo no prato, aconteceu conosco. Findo nosso quarto dia de viagem e contabilizados mais 344 km rodados.

Quinto dia começou debaixo de muita chuva na saída de Campinho, mas melhorou à medida que descíamos a serra. Parada certa no Vista Linda para fotos e depois somente em Viana, nossa última cidade deste roteiro. Chegada em casa, João Neiva, precisamente às 13:20h com 1.400km rodados em cinco dias de viagem, visitadas 25 sedes de municípios de nosso estado do Espírito Santo.

Valeu a aventura, mas nada como chegar a casa, tomar um bom banho e relaxar, afinal... Estou em férias!















Parte 3 - Regiões do Caparaó, Polo Cachoeiro e Sudoeste Serrana

Começamos a rodar na estrada por volta de 09:15 h da manhã de nosso terceiro dia de viagem.
Voltamos, passando por Mimoso do Sul e chegamos novamente a BR 101, entrando em Presidente Kennedy e sofremos com o estado da estrada ES 162, mais parecia uma colcha de retalhos de tantos remendos no asfalto, haja amortecedor e bumbum. Ponto positivo para a cidade, foi a primeira e única em nossa viagem que, ao parar a moto, nos perguntaram se precisávamos de informação.

Seguimos então para Atilio Vivacqua. Na cidade parada estratégica para hidratação à sombra da praça central.

Seguimos para Jerônimo Monteiro, passando por Cachoeiro de Itapemirim, e, por incrível que pareça, não nos perdemos, lá almoçamos um comercial caprichado.

Em seguida nos dirigimos para Alegre, onde estranhamos na chegada a rua principal com muito tráfego de veículos parcialmente interrompida por um monte de areia de uma obra num dos prédios, deu até engarrafamento. Fotos na igreja matriz, e descanso na sombra de uma árvore no parque de exposições.

Em Muniz Freire existe um anel viário que dá voltas em torno da praça central. Lá paramos no quiosque bonitinho da praça para hidratar, e, incrível, não tinha água mineral. Tivemos alguma dificuldade para tirar foto da frente da igreja pois a mesma fica no meio da rua. Preparado para a foto... olha o carro... outra vez... cuidado o caminhão... corre da moto... Nesta cidade nos perdemos e fomos parar numa estrada de chão, mas desta vez, não foi nossa culpa, apenas seguimos uma placa que indicava para seguir em frente, quando na realidade queria dizer “siga um pouco a frente, vire um pouco para a esquerda e depois tudo para a direita”.

Nossa penúltima cidade do dia foi Conceição do Castelo, com um lindo pórtico em formato de castelo; porque será? alguma relação? A cidade é um mimo, limpa, arborizada e bem cuidada. Como já estava anoitecendo, partimos para Venda Nova do Imigrante para o repouso noturno.

Rodamos neste dia 344 km. Como estávamos em Venda Nova do Imigrante não poderíamos deixar de tomar um bom vinho acompanhado por uma boa massa.


















Parte 2 - Regiões do Caparaó, Polo Cachoeiro e Sudoeste Serrana

Nosso segundo dia de viagem começou por volta de 09:00h em direção a Dores do Rio Preto, divisa com Minas Gerais.

Ao chegarmos erramos a entrada, atravessamos uma ponte e pudemos colocar uma roda da moto no estado de Minas Gerais, uai! A cidade é muito pequena, com casarios antigos, tipo Pharmácia, etc. Outra vez fomos expulsos, não sabemos se o nativo estava totalmente bêbado ou se era natural assim mesmo, não ficamos para saber, partimos para São José do Calçado.

Rodamos cerca de 64 km, quando enfim chagamos a uma cidade no alto de um morro, no topo de um lado a igreja católica e do outro a escola, divididos por um belo jardim. Ali paramos para esticar as canelas, hidratar nossos corpinhos e tirar água dos joelhos.

Próxima cidade Bom Jesus do Norte e outro descuido, atravessamos uma ponte, mais uma vez uma ponte, e nos deparamos com outra roda da moto no estado do Rio de Janeiro. Retornamos para o Espírito Santo e seguimos para Apiacá, uma cidade pitoresca onde o sino da igreja matriz, ao meio dia, toca uma melodia após os badalos.



Perdidos no interior, cadê Mimoso do Sul? Cadê? Quase paramos no acostamento e perguntamos a mimosa onde está Mimoso... do Sul... Não encontramos a estrada para Mimoso do Sul e fomos até a BR 101, quando descobrimos que a estrada para Mimoso do Sul via Apiacá era de terra, ainda bem que não a pegamos. Aproveitamos o desvio para parar e almoçar pão com lingüiça e após o descanso para cesta rumamos, finalmente, para Mimoso do Sul.

A cidade é também abençoada por Cristo Redentor no alto do morro. Cidade interessante, onde sua praça central é cercada por trilhos de trem e é quase toda tomada por estacionamento exclusivo para motos, ali os automóveis não têm vez. Como somos espertos compramos um mapa rodoviários para não nos perdermos outra vez.

Seguimos para Muqui onde dormimos. Chegamos a Muqui por volta de 15:00 h, rodamos um pouco e perguntamos onde havia hotel ou pousada, nos apontaram com dois dedos, um hotel e uma pousada, escolhemos a perto da estação ferroviária que hoje serve de rodoviária, tudo meio de transporte mesmo. Estava tão quente que o banho nem refrescou, por isso esperamos o sol se por para passear pela cidade e apreciar belos casarões bem conservados e restaurados, uma linda praça. O que nos chamou a atenção nesta cidade foi a quase inexistência de quebra-molas e os poucos eram de tamanhos muito pequenos, parabéns! E este foi nosso segundo dia de viagem com 220 km rodados.












14 de set. de 2009

Parte 1 - Regiões do Caparaó, Polo Cachoeiro e Sudoeste Serrana

Estou de férias no trabalho e aproveitamos para adiantar nosso projeto. Entre os dias 08 e 12 de setembro programamos visitar mais 25 sedes de municípios capixabas.

Diário de bordo "Projeto pelas estradas do Espírito Santo de moto", dia 07 de setembro de 2009, a preparação da moto incluiu a colocação de um banco mais largo visando maior conforto para o piloto, mas principalmente para a garupa/navegadora (aprovadissimo, por sinal). Também verificação dos ítens de segurança, que não podem faltar: calibragem dos pneus, conferência da
iluminação, nível de óleo, ...

Às 8:30h do dia 08 de setembro partimos de Vila Velha com destino ao primeiro município de nosso roteiro, Brejetuba. Viagem tranquila com um sol lindo nos acompanhando. Rodamos 157km e chegamos, e, ao entrarmos na cidade, dois indivíduos suspeitos e mal encarados, sobre uma moto mais suspeita ainda, em plena terça-feira útil, fomos parados pela polícia local para averiguação (diga-se de passagem que nunca fomos perados pela polícia desde que andamos de moto), após anotarem todos dados pessoais e da moto, e descobrirem nossas intenções na cidade, fomos liberados. Ufa! Que alívio!

Após breve parada para algumas fotos, não nos demoramos, pois, vai que a polícia mude de idéia... brincadeirinha. Partimos para Ibatiba, há cerca de 37km. Chegando pudemos ver uma cidade movimentada por muitos pedestres e carros, sem identificação visual, ruas apertadas e ali almoçamos numa lanchonete. Detalhe... fomos praticamente expulsos da cidade... Explico: após o almoço, quando fazíamos a cesta, aproximou-se de nós um indivíduo totalmente bêbado, contando detalhes de sua vida... músico parceiro... perdeu pai e mãe... sua sobrinha morreu em seus braços... como não desgrudava ou buscava outra vítima, não nos restou mais nada, a não ser sair correndo, digo, pilotando, da cidade. Realmente toda cidade tem que ter uma figura pitoresca, que o diga o "Gambiarra" de João Neiva. PS.: Por motivos de direitos autorais, não temos fotos do indivíduo repelente.

Seguimos, então. E, após quase passarmos a entrada, chegamos a pequena Irupi. Logo nos chamou a atenção o tamanho dos quebra-molas, creio que alusivos ao Caparaó. Parada para esticarmos as pernas e seguimos adiante.

Próxima parada: Iúna. Parecia haver dois sóis naquela cidade, muito quente. Passamos por uma rua no alto da cidade e voltamos por outra na baixada. Foto tradicional em frente à igreja católica
e parada para um sorvete, que chegou já meio derretendo.

Partimos para Ibitirama, onde fomos mais uma vez parados, agora pelas meninas da guarda mirim do município fazendo um pedágio para angariar fundos para sua sede. Contribuimos, pedimos informação sobre o Pico da Bandeira e seguimos viagem até Divino São Lourenço.

Esta é uma pequena cidade daquelas que se você passar segunda marcha chega à estrada de chão já fora da cidade. Nosso plano era dormir nessa cidade, mas como estava ainda muito cedo e vimos não ter muitas opções, decidimos seguir até Guaçuí para ali dormirmos.

Em nossa chegada a Guaçuí fomos recebidos com fogos de artifícios. Olha só a importância das pessoas!! Não conseguimos descobrir o motivo então nos adonamos da comemoração.
Rodamos um pouco para nos situar na cidade e pudemos observar a prisão de um meliante que resistia veemente. Procuramos, então, um hotel ou pousada para descansar os esqueletos. Encontramos uma pousada muito charmosa - Pousada Vovô Zinho -, onde pudemos tomar um banho relaxante e revigorante. À noite saimos para alimentar nossos corpos com uma deliciosa pizza.
A cidade é abençoada pelo Cristo Redentor no alto de um morro. Um ponto pitoresco da cidade é a ponte de ferro que só passa um veículo de cada vez, e para tirarmos uma foto, eu passava de moto de um lado para outro e a fotógrafa não conseguia tirar uma boa foto, passava de volta e nada, até que parei a moto na saída da ponte e tiramos uma foto mais ou menos. Assim foi nosso primeiro dia de viagem, quando rodamos 356km.


















12 de jun. de 2009

Castelo, Cachoeiro de Itapemirim e Vargem Alta

Hoje (11/06) iniciamos nossa aventura de visitar todos os 78 municípios do Espírito Santo. Saímos de João Neiva às 7:10h com muita expectativa. Moto já abastecida, revisada e pronta pegamos a estrada em direção a Castelo. Manhã fria, especialmente ao passarmos por Domingos Martins e Venda Nova do Imigrante, primeira parada para abastecimento, esticada do corpo e algumas fotos da Pedra Azul. Retornamos à estrada, que por sinal a BR262 tem vários trechos em péssimo estado de conservação e em manutenção.

Conseguimos chegar enfim a Castelo, acreditem congestionamento na chegada da cidade. Eram vários carros, motos e muitos ônibus, todos para ver um trabalho realmente lindo executado pelos moradores.

Logo na chegada nos deparamos com ruas fechadas e fomos levados a subir... subir... e subir para chegarmos aos tapetes. Conseguimos um lugar especial com sombra bem próximo ao caminho de tapetes. Deixamos a moto descansando e iniciamos nossa procissão por toda aquela obra de arte, realmente linda. Muita gente na cidade, gente de todos os “tipos” e “modelos”. O caminho ao lado dos tapetes era um congestionamento só. Gente caminhando, gente tirando foto, gente admirando e dizendo “que lindo!”. Após mais de meia hora caminhando pudemos percorrer toda a extensão dos tapetes e percebemos que a fome batia forte. Foi então uma luta para achar algum lugar na cidade, era fila monstruosa na frente dos restaurantes e praça de alimentação, pessoas levantando da mesa e disputa pelo lugar. Caminhamos por diversos estabelecimentos e encontramos uma lanchonete com um pessoal simpático e uns salgados quentinhos saídos do forno e nos atracamos. Após essa deliciosa refeição voltamos à estrada pois tínhamos mais duas cidades por visitar. Rumamos em direção a Cachoeiro de Itapemirim.

Ao chegarmos à cidade fomos logo procurar a casa de Roberto Carlos e dos Braga. Encontramos uma placa e depois de uma simpática indicação “Ali Casa do Rei R.C.”. Para variar mais uma ladeira e chegamos a uma casa azul e branca num final de rua, que pena que estava fechada. Fotos para comprovação da visita e prosseguimos à procura da Casa dos Braga, encontramos e adivinhem... que pena também fechada. Mais fotos. Ah! Sem esquecer a foto em frente a agência da Caixa é claro.

Seguindo nosso planejamento, nos dirigimos para Vargem Alta, última cidade deste roteiro. Não me envergonho em dizer que passamos direto no trevo de entrada para Vargem Alta, eu estava preocupado numa ultrapassagem e minha navegadora acho que sonhava no momento.

No caminho à Vargem Alta pudemos admirar uma paisagem exuberante num mirante onde via-se Cachoeiro inteira, vista maravilhosa. E também um pessoal que tinha acabado de praticar vôo livre guardava seu equipamento.

Vargem Alta é uma cidadezinha pacata e muuuuuito fria. Não ficamos muito ali pois eram por volta de 16h, o sol tinha sumido e o vento frio começava esfriar os ossos. Pensamos em tirar algumas fotos num lugar lindo, o Hotel Monte Verde (recordação de nossa Lua de Mel), mas para nossa surpresa eles estão cobrando ingresso de visitantes, bem, colocamos as luvas pois as mãos começavam a congelar, demos meia volta e seguimos nossa estrada.

Entre saltos a quebra molas não sinalizados, desvios a buracos muitos e trechos literalmente de chão batido chegamos novamente à BR 262.

Rodamos até Santa Isabel, Domingos Martins, onde paramos no Café com Prosa para comer alguma coisa e esticar as pernas novamente, porque ninguém é de ferro e muito menos o bumbum, né?! ... Não sabemos se o pão com leitão é realmente delicioso ou se a fome era muita, mas nos deliciamos com a iguaria (comemos pão com leitão mas parecia cebola com pão e leitão). Após comermos e o pipi básico, já de noite, seguimos viagem rumo ao nosso lar, João Neiva. Estrada lotada, trânsito pesado e Rodovia do Contorno muito perigosa, mas chegamos por volta de 19:50h, cansados mas satisfeitos com o sucesso deste primeiro roteiro.

Até o próximo!



Números:



Quilometragem percorrida: 541,5km
Combustível: 24,19 litros
Consumo: 22,36 km/l
Tempo de viagem: 12h35min
Tempo de viagem real: 8h35min (efetivamente em cima da moto)
Valor gasto: Abastecimento: R$ 62,43 (3 abastecimentos)
...................Alimentação: R$ 31,00






2 de jun. de 2009

Projeto: Pelas Estradas do Espírito Santo de Moto

Propósito do Projeto

O projeto que motiva esse blog foi inspirado em projeto semelhante de nosso amigo Romildo, do MC Escorpiões do Asfalto, “Conhecendo o ES viajando de moto”.
A idéia nos encantou por dois motivos: o primeiro, e óbvio, foi de ir pra estrada e viajar de moto. E o segundo de conhecer um pouco mais do estado em que moramos, visitando todos os seus municípios, deixando a nossa marca com adesivos do Moto Clube Rota X, em locais de passagem de motociclistas.
Teremos, em anexo ao blog, uma galeria das fotos tiradas de cada local visitado. Sempre registrando a nossa presença juntamente com a moto em pontos turísticos e culturais de cada lugar.

Roteiro

As viagens não se realizarão de forma contínua, isto é, dividiremos o estado em regiões que possamos conhecer em 1 ou, no máximo, 2 dias. Devido a distância, o sul do estado visitaremos em 2 dias, abrangendo regiões maiores, e no norte, pela proximidade, serão viagens de 1 dia.
O projeto inicial é reservarmos um fim de semana por mês para a realização das etapas. Podendo ser alterado conforme atividades extra-motociclismo, bem como as datas das mesmas.
Quando o trajeto for em círculo, efetuaremos paradas para anotação e registros de visita a partir da primeira cidade relacionada. E quando não for, viajaremos direto até a cidade mais distante e efetuaremos as paradas à medida que viermos retornando.
Toda a programação compreende o total de 6.478 km, a serem percorridos em 15 viagens.
O local de partida, a principio, será no Posto Shell, na BR 101, em João Neiva. Havendo interesse de outros motociclistas em nos acompanhar nessa aventura, marcaremos outros pontos de encontro.

Dados Técnicos

Piloto: Carlos “Hand” – MC Rota X - Espírito Santo
Garupa: Karen
Transporte: Honda Shadow 600

Viagens (aleatórias)

Cidades:
Castelo, Cachoeiro de Itapemirim e Vargem Alta
Kilometragem: 510km
Tempo: 1 dia
Data: 11/06/2009 (Corpus Christi)

Cidades: Muniz Freire, Jerônimo Monteiro, Alegre, Guaçui, Dores do Rio Preto, Divino Espírito Santo, Ibitirama, Irupi, Iúna, Ibatiba e Brejetuba
Kilometragem: 800km
Tempo: 2 dias
Data: 08 a 12/09/2009

Cidades:
Presidente Kennedy, Atílio Vivacqua, Muqui, Mimoso do Sul, Apiacá, Bom Jesus do Norte e São José do Calçado
Kilometragem: 669km
Tempo: 2 dias
Data: 08 a 12/09/2009

Cidades: Viana, Domingos Martins, Marechal Floriano, Afonso Claudio, Laranja da Terra, Venda Nova do Imigrante e Conceição do Castelo
Kilometragem: 554km
Tempo: 2 dias
Data: 08 a 12/09/2009

Cidades:
Aracruz, Serra, Vila Velha e Vitória (Aproveitando o Aniversário dos Répteis do Asfalto)
Kilometragem: 179km
Tempo: 2 dia

Data: 03 e 04/10/2009

Cidades: Alfredo Chaves, Iconha, Rio Novo do Sul, Marataízes, Itapemirim, Piúma, Anchieta, Guarapari
Kilometragem: 444km
Tempo: 2 dias

Cidades: Mucurici, Ponto Belo, Montanha e Pinheiros
Kilometragem: 536km
Tempo: 1 dia

Cidades: Sooretama, Rio Bananal e Linhares
Kilometragem: 234km
Tempo: 1 dia

Cidades: Vila Valério, São Gabriel da Palha, São Domingos e Governador Lindenberg
Kilometragem: 331km (via Colatina)
Tempo: 1 dia

Cidades: Mantenópolis, Alto Rio Novo, Pancas e Marilândia
Kilometragem: 358km
Tempo: 1 dia

Cidades: São Roque do Canaã, Santa Teresa, Fundão, Ibiraçu e João Neiva
Kilometragem: 156km
Tempo: 1 dia

Cidades: Pedro Canário, Conceição da Barra, São Mateus e Jaguaré
Kilometragem: 442km
Tempo: 1 dia

Cidades: Boa Esperança, Vila Pavão e Nova Venécia
Kilometragem: 440km
Tempo: 1 dia

Cidades: Ecoporanga, Barra de São Francisco, Água Doce do Norte e Águia Branca
Kilometragem: 492km
Tempo: 1 dia


Cidades: Colatina, Baixo Guandu, Itaguaçu, Itarana, Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina e Cariacica
Kilometragem: 333km
Tempo: 1 dia